Uma tragédia que se transforma em notícia mundial. O Brasil tem a 8ª maior frota de carros do Mundo e aparece como o 4ª país no mapa mundial em termos de violência no trânsito. A média anual de mortes no trânsito brasileiro, nos últimos quatro anos, é superior a 40 mil vítimas fatais. Em 2011, foram 44 mil mortes e, em 2012, 46 mil registros de óbitos. Os dados sobre a tragédia nas avenidas das grandes cidades e nas estradas federais e estaduais que cortam os municípios brasileiros entraram em um debate – tímido, durante o mês de maio. O mês de maio teve um movimento – definido como maio amarelo – para chamar a atenção dos condutores de veículos e, principalmente, das autoridades públicas para uma maior reflexão sobre o Projeto da Organização das Nações Unidas (ONU), denominado de “Década de Ação pela Segurança no Trânsito”. O Brasil é signatário desse projeto, mas, passada mais da metade da década dedicada ao projeto da ONU, pouco ou nada foi feito para estancar a sangria de vida no trânsito brasileiro. As tragédias, com dor e lágrimas, continua sendo registradas todos os dias. São casos de excesso de velocidade, de negligência por parte de motoristas, ciclistas, motociclistas ou mesmo pedestres, que acabam se transformando em graves acidentes com vítimas fatais. Os números são preocupantes e assustadores, mas ainda há tempo para o poder público acordar e diminuir, com campanhas institucionais e medidas de segurança no trânsito, essas estatísticas tão perversas, que colocam o Brasil no mapa mundial como um dos campeões de mortes no trânsito.
Fonte:Ceará agora
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